A Dra. Ariadne Revoredo explica à Revista da Hora - Jornal Agora São Paulo quais os principais mitos ligados ao vitiligo e como lidar com o preconceito fundado na falta de informação.
Estima-se que aproximadamente 0,5% da população mundial apresenta vitiligo, uma doença crônica adquirida caracterizada pela diminuição ou ausência dos melanócitos (células produtoras de melanina, substância que dá cor à pele). Pode manifestar-se em qualquer idade, sexo, raça, com evolução clínica imprevisível, diferentes formas e tamanhos e em qualquer área do corpo.
O vitiligo não causa nenhum prejuízo à saúde física. Em virtude do aspecto estigmatizante, do conflito de aceitação pessoal e do sentimento de discriminação social, a principal complicação é a psíquica, com um relevante impacto na autoestima do paciente.