Você sabia que o conceito de roupa com proteção solar surgiu em 1996 na Austrália? A alta incidência de câncer de pele no país motivou políticas de saúde pública voltadas à criação de novas formas de proteção solar. Os anos passaram, a tecnologia se aprimorou e a ideia da roupa com proteção UV se expandiu para todo o vestuário, inclusive seguindo as tendências da moda! Hoje existem diversas peças de roupa e acessórios (chapéus, bonés, sombrinhas, luvas) com tecidos especiais de alta tecnologia capazes de proteger a pele com Fator de Proteção Ultravioleta (FPU) 50+. Alguns tecidos levam dióxido de titânio na composição de seus fios, outros levam um processo de tingimento com um aditivo que adere ao algodão do tecido tornando-o um poderoso absorvedor da radiação. Segundo a indústria, essas tecnologias conferem ao tecido um filtro permanente de proteção ultravioleta, ou seja, que se estende por toda a vida útil do tecido e não se perde com as lavagens. Sempre explico aos meus pacientes que a grande vantagem é a segurança de que o FPU 50+ do tecido permanecerá constante durante a exposição solar, ou seja, apenas as áreas descobertas necessitam que o filtro solar seja reaplicado a cada 2 horas.
Lembrem-se:
Escolha roupas com proteção solar de tons escuros, pois as brancas refletem a radiação para o rosto;
Combine múltiplas proteções, como óculos escuro, chapéu, roupa e sombrinha;
O filtro solar deve ser aplicado nas áreas descobertas e reaplicado a cada 2 horas;
Evite exposição no horário de maior insolação, que vai das 10 às 16h.
Confira se a roupa possui certificação da Arpansa (órgão australiano que normatiza o grau de FPU do tecido);
Consulte sempre seu Dermatologista.
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